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Inês de Castro: Há ensino à distância para os mais pobres?

Quando as escolas encerraram pela segunda vez, a comunicação social concentrou-se no impedimento dos colégios continuarem a dar aulas à distância. Toda a prioridade do debate público foi para as crianças mais favorecidas. Isto também é um bom indicador da desigualdade em Portugal. Neste episódio, falamos dos que realmente mais sofrem com este confinamento, as crianças que não têm pais com capital cultural para as acompanhar em casa. Inês de Castro é professora e dirige o Agrupamento Escolar do Monte da Caparica, que junta cinco escolas básicas que servem a Caparica e o Pragal, em Almada. Nesta escola multicultural, cerca de metade dos mais de 1400 alunos vivem em bairros sociais. Apesar de melhorias, o agrupamento tem taxas de insucesso escolar acima da média nacional, há alguns problemas de disciplina e os pais têm baixos níveis de qualificação e problemas na autoridade sobre os filhos. É com Inês de Castro que falamos dos custos do confinamento e do ensino à distância para a parte mais esquecida da nossa comunidade escolar.

Créditos: Perguntar não ofende

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