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Fronteiras XXI - A idade é só um número?

Num Portugal envelhecido, estão a crescer as atitudes negativas e os preconceitos contra os idosos. Um em cada três portugueses com mais de 80 anos diz já ter sido tratado injustamente por causa da idade. Os mais velhos são também dos principais alvos de violência doméstica, com a Associação Portuguesa de Apoio à Vítima a relatar um aumento de 30% das denúncias deste grupo etário entre 2013 e 2016.
Portugal é dos países mais envelhecidos do mundo, com 159 idosos para cada 100 jovens, revelam as estatísticas oficiais. E o cenário vai agravar-se nas próximas décadas. A longevidade continuará a aumentar, mas é preciso garantir qualidade de vida nestes anos a mais. Após o 65.º aniversário, os portugueses vivem apenas mais seis anos com saúde - muito menos do que os 16 que os suecos gozam de total funcionalidade e autonomia, alerta a OCDE.
O problema agrava-se porque, no país, mais de metade das pessoas que vivem sozinhas têm 65 ou mais anos. O isolamento social e a solidão aumentam problemas como depressão e as demências, que são frequentes entre os mais velhos. E embora a Carta Social revele um aumento das respostas sociais à terceira idade, os especialistas denunciam que elas estão longe de responder às necessidades.
Como é que se organiza uma sociedade com a população cada vez mais grisalha e se garante um envelhecimento físico e socialmente ativo? Prolonga-se a idade ativa? Proporcionam-se melhores condições de habitabilidade e mobilidade? Ou será que basta adiar o aparecimento de doenças crónicas? Há respostas comuns a uma população que tem características diferentes?

Créditos: Fronteiras XXI | RTP Play

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